Início / Blog / Doenças Tratáveis / Março azul-marinho: campanha sobre o câncer colorretal
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O câncer colorretal é a quarta neoplasia maligna mais incidente no Brasil, afetando o cólon e o reto. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo de tumor é o segundo mais incidente tanto em homens quanto em mulheres, excluindo o câncer de pele. Ele pode se desenvolver a partir de pólipos intestinais e tem maior chance de cura quando diagnosticado precocemente.
Esse tipo de câncer é classificado de acordo com sua localização e grau de evolução. Existem os adenocarcinomas, que representam cerca de 95% dos casos, e outros tipos mais raros. A campanha Março Azul-marinho visa conscientizar a população sobre os riscos da doença e a importância dos exames preventivos. Entenda mais detalhes a seguir!
A campanha Março Azul-marinho tem como principal objetivo conscientizar sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer colorretal. Essa iniciativa alerta a população para a importância de adotar hábitos saudáveis e realizar exames periódicos.
A campanha busca reduzir o número de casos avançados da doença. O foco está na prevenção primária, incluindo mudanças na dieta e redução do consumo de álcool e cigarro, e na prevenção secundária, com rastreamento precoce por exames como a colonoscopia.
Os esforços da campanha também envolvem o esclarecimento sobre opções terapêuticas, incluindo tratamentos convencionais e alternativas complementares, como o uso de canabinoides medicinais para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.
Os sintomas do câncer colorretal podem variar conforme o estágio da doença. No início, a enfermidade pode ser assintomática, tornando essencial a realização de exames preventivos para a detecção precoce. Quando os sintomas aparecem, eles podem incluir alteração no hábito intestinal, como episódios de diarreia ou constipação prolongada e consequente emagrecimento.
Presença de sangue nas fezes é outro sintoma importante, pois pode indicar sangramentos internos causados por lesões no intestino. Ele é frequentemente negligenciado, pois muitas pessoas associam a presença de sangue a hemorroidas ou outros problemas gastrointestinais menos graves. No entanto, qualquer sinal desse tipo deve ser investigado por um especialista.
Dores abdominais recorrentes, fadiga persistente e perda inexplicada de peso também são sinais de alerta. Esses sintomas indicam que a doença pode estar em estágio avançado, dificultando o tratamento, mesmo com a ajuda da cannabis medicinal. Caso perceba qualquer um desses sintomas, busque orientação médica.
O câncer colorretal tem diversos fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença. Um dos principais é a idade, já que a incidência é maior em pessoas acima dos 50 anos. No entanto, casos em pacientes mais jovens vêm crescendo devido a mudanças no estilo de vida e a fatores genéticos.
Outro ponto relevante é a presença de histórico familiar da doença. Pessoas com parentes de primeiro grau diagnosticados com câncer colorretal apresentam um risco significativamente maior de desenvolver a condição. Isso ocorre porque algumas alterações genéticas podem ser hereditárias e favorecer o surgimento de tumores no cólon e reto.
O estilo de vida também desempenha um papel crucial na prevenção da doença. Dieta pobre em fibras e rica em carnes processadas, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool estão associados ao aumento do risco. Mudanças na alimentação e a incorporação de hábitos saudáveis são fundamentais para reduzir essas ameaças.
O uso de canabidiol regulamentado pela Anvisa também pode ser uma alternativa eficiente de tratamento.
A detecção precoce do câncer colorretal é essencial para aumentar as chances de cura. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as possibilidades de um tratamento eficaz e menos invasivo. Exames regulares são indicados especialmente para indivíduos com histórico familiar ou outros fatores de risco.
A colonoscopia é um dos principais exames para identificar lesões suspeitas e remover pólipos antes que se tornem cancerosos. Além disso, testes como a pesquisa de sangue oculto nas fezes são recomendados como um primeiro passo para rastreamento. Esses exames permitem detectar a doença em estágios iniciais, possibilitando intervenções precoces.
Muitos casos de câncer colorretal são diagnosticados apenas em fases avançadas, quando os sintomas já estão mais evidentes e o tratamento se torna mais complexo. Por isso, é essencial manter um acompanhamento periódico com profissionais de saúde e realizar exames preventivos sempre que recomendados.
A prevenção do câncer colorretal envolve a realização de exames regulares e mudanças no estilo de vida. Dieta equilibrada, rica em fibras, e prática regular de atividades físicas contribuem para reduzir os riscos. A colonoscopia é o exame mais indicado para a detecção precoce, permitindo a remoção de pólipos antes de se tornarem cancerígenos.
O tratamento do câncer colorretal depende do estágio da doença e das condições do paciente. As principais opções incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo. A cirurgia é geralmente a primeira linha de tratamento, especialmente quando o tumor está localizado e pode ser removido sem comprometimento severo da função intestinal.
Em casos mais avançados, a quimioterapia pode ser indicada para reduzir ou controlar o crescimento do tumor. Esse tratamento utiliza medicamentos para destruir células cancerígenas, sendo frequentemente combinado com radioterapia para aumentar sua eficácia. A radioterapia, por sua vez, é mais utilizada quando o tumor está localizado no reto, ajudando a reduzir o tamanho da massa tumoral antes da cirurgia.
Tratamentos complementares, como o uso de canabinoides medicinais, estão sendo cada vez mais estudados como opção para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O canabidiol (CBD) tem sido avaliado por seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, podendo auxiliar no controle da dor e dos efeitos colaterais de outros tratamentos.
Pacientes diagnosticados com câncer colorretal necessitam de suporte multidisciplinar, envolvendo acompanhamento médico, suporte nutricional e apoio emocional. A inclusão de terapias complementares, como o uso de canabinoides medicinais, tem sido uma alternativa para melhorar o bem-estar e reduzir sintomas como dor crônica e fadiga.
Os cuidados paliativos também desempenham um papel importante para pacientes em estágios avançados, proporcionando conforto e qualidade de vida. Profissionais de saúde capacitados podem ajudar no manejo dos sintomas e oferecer orientações para que o paciente e a sua família enfrentem o processo de forma mais tranquila.
Agora que você está por dentro do assunto, continue no blog e saiba como o canabidiol pode ajudar no tratamento de outras patologias, como no tratamento da enxaqueca. Boa leitura!
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